quarta-feira , 22 janeiro 2025
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Olinda e Paulista: inícios de gestão semelhantes, mas com atitudes distintas

 

As cidades de Olinda e Paulista iniciaram 2025 enfrentando problemas financeiros semelhantes, mas o que tem chamado atenção é a diferença na condução das novas gestões. Enquanto a prefeita de Olinda, Mirela (PSD), demonstra proatividade e articulação política desde o período de transição, o prefeito de Paulista, Ramos (PSDB), tem sido criticado pela falta de ações concretas para enfrentar a crise financeira do município.

Mirela, mesmo antes de assumir oficialmente o cargo, já se mobilizava em Brasília, buscando recursos e firmando parcerias com o governo federal. Desde então, manteve um diálogo constante com o governo do estado e vem se destacando por uma postura ativa frente aos desafios de sua cidade. Essa articulação política tem rendido resultados, ajudando Olinda a minimizar os impactos da crise e a planejar investimentos estratégicos.

Em contrapartida, Ramos assumiu a gestão de Paulista com a promessa de transformar a cidade em quatro anos, mas, segundo analistas políticos e especialistas em gestão pública, falta uma articulação mais robusta com os governos estadual e federal para impulsionar a recuperação econômica local. Apesar do discurso de mudança, não há sinais claros de que o prefeito tenha estabelecido estratégias eficazes para buscar apoio externo e alavancar recursos para a cidade.

Com os cofres públicos em situação delicada, a população de Paulista começa a demonstrar preocupação quanto à capacidade de a nova gestão cumprir suas promessas. A ausência de medidas concretas e de articulação política pode agravar ainda mais a crise e comprometer a imagem da administração de Ramos logo nos primeiros meses.

Enquanto Olinda começa a mostrar sinais de avanço, Paulista ainda patina na tentativa de estabilizar as contas públicas. A diferença nas atitudes das gestões pode influenciar diretamente a percepção popular sobre os novos líderes e, futuramente, até mesmo o cenário político regional.

A expectativa agora é que Ramos adote uma postura mais ativa, buscando alianças e recursos para enfrentar a crise, como tem feito Mirela em Olinda. Sem essa mudança de atitude, a promessa de fazer em quatro anos o que não foi feito em vinte pode se tornar um desafio ainda maior.

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