No sistema eleitoral, a eleição pro executivo em todos os níveis, eu entendo como sendo a mais estratégica, afinal é o espaço de poder onde a política expressa a melhor condição pra executar políticas públicas que possam vir a melhorar a vida das pessoas.
Na nossa cidade não é diferente e tem sua importância, estamos entre as seis maiores cidades do estado.
Porém, foi a cidade onde o debate referente aos rumos aconteceu em três turnos, na eleição de 2022, lá estavam os protagonistas que foram as urnas até o dia 27 de outubro passado, ainda em 22, a pauta em debate foi a mesma, críticas a atual gestão municipal.
Já no “primeiro turno” em 22, a principal campanha em oposição a gestão do prefeito Yves Ribeiro, mostrava dificuldade na aceitação junto à sociedade (desgaste, desconfiança) como não tratou o problema, insistiu num “samba de uma nota só”, com a desistência do atual prefeito no processo eleitoral, caiu por terra a toada da oposição, robustecendo a candidatura do Ramos, o recall ajudou.
Era uníssono nas ruas a rejeição ao candidato estigmatizado como sendo da oposição, prevaleceu a vontade do povo, na busca de alternância de poder, afinal estamos há vinte anos com os mesmos atores políticos governando a cidade, apontando os rumos da política,
O TEMPO AGORA É DO PLANEJAR
Passou o “aqueta arreda” o tempo agora pra nova gestão é o de planejar(quando o poder público planeja, o privado faz investimentos) montar o time pra governar, ampliar a equipe, suprir os desafios, que são muitos.
O prefeito eleito tem bons quadros ao seu lado, o mesmo tem falado em “choque de gestão” algo que possa ser observado em cento e oitenta dias, no quesito organizacional.
É notório que dentre as grandes cidades do nosso estado, a “cidade das chaminés” está bem atrás, se faz necessário uma reforma administrativa onde esteja presente a busca, o reconhecimento da parte técnica de gestão, hoje o corpo administrativo tem um percentual significativo desestimulado, precisamos pensar o futuro, elaborando políticas públicas amplas e consistentes, nesse caminho temos que ter bons quadros, a altura do desafio(focados e bem remunerados) não cabendo o papel da “servidão”
A CIDADE CRESCE, OS DESAFIOS AUMENTAM
A cidade tem obtido um crescimento importante, nesse caminho é preciso incluir as pessoas que mais precisam da mão do estado(bens e serviços) avança a modelagem da construção civil, o mercado de serviços vai junto, porém tem que melhorar a infraestrutura(vias e rodovias) que sejam gerados empregos de qualidade que possam atender os paulistenses.
Apresentar saídas pra chamada “dor do povo” está na ordem do dia, com destaque pra qualidade do transporte, da saúde e da educação, no tempo da IA, das ondas 5G, torna-se necessário termos uma gestão que possa modernizar(sistemas) pra dentro do serviço público, pra potencializar, acelerar as entregas pro povo paulistense.
Como o próximo governo municipal tem um alinhamento político com a atual governadora, acredito que será de grande valia, pra construir e dar as respostas pro conjunto da sociedade, a troca, o debate com os entes federativos(governo estadual e federal) será de suma importância, pro êxito da próxima gestão.
Há desafios que estão entrelaçados quanto a responsabilidades, um exemplo é a retomada do vetor econômico do turismo (estratégico) sendo a redenção pra todo o litoral norte, pra esse intuito é condição imprescindível a engorda da praia no nosso litoral, aproveitar o plano da oferta de serviços pra posicionarmos a cidade como um polo da economia criativa, dialogando com as demandas da região metropolitana norte.
A cidade tem o maior litoral da RMN, tendo também uma área rural, precisamos interagir, construir políticas que atendam os paulistenses que trabalham no campo(agricultura familiar) e no mar(pescadores e marisqueiras)
Temos uma enorme reserva de mata atlântica, é preciso um debate e ações no campo da seriedade(preservação) estamos vivendo um tempo de colapsos climáticos, não adianta termos o “selo” da cidade que mais constrói no campo da construção civil, tem que combinar com a qualidade de vida das pessoas.
A nossa cidade se aproxima do seu centenário, nesse curso, prevalece termos um olhar pra nossa cultura com responsabilidade, reafirmando nossas raízes, tratando todas as linguagens, há uma pauta importante nesses cem anos, que é resgatarmos a história dos trabalhadores, trabalhadoras na indústria têxtil que ajudaram a construir a riqueza da cidade(fomos um polo fundamental no século passado)
Uma cidade pro futuro, precisa ter respeito a memória do seu passado.
Vamos em frente, tem muito “pano pra manga”
VIVA PAULISTA!
Uma opinião.
Eu, Aluizio Camilo
Militante político e ex vereador do PT na cidade do Paulista.
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